Julho 2018-4 | Revista O Meu Bebé

Julho 2018-4

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XSAÚDEX

Truques contra o calor

Trazemos-lhe vários conselhos para que tenha um bom verão e se sinta bem quando a temperatura disparar, especialmente se está à espera de um bebé.

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Quando o calor atinge o seu ponto máximo não é nada fácil suportá-lo. Um pequeno esforço traduz-se em cansaço e o mínimo movimento significa transpiração, já para não falar das pernas, que costumam inchar ao fim do dia. Este tipo de mal-estar é ainda mais desconfortável durante a gravidez. O volume da barriga e o aumento de peso provocam, inevitavelmente, maior fadiga, que é acentuada pelo facto de o organismo estar a trabalhar a um ritmo mais elevado. Também as variações hormonais e o maior tamanho do útero dificultam o retorno venoso, o que causa a sensação de ter as pernas pesadas. Quais são as soluções para tudo isto?

Refrescar-se!

 

ACABAR COM A HUMIDADE
Para se proteger do calor em ambientes fechados, não há nada melhor do que ligar um ventilador ou o ar condicionado. No entanto, é preciso usar estes aparelhos de forma adequada. As ventoinhas movem o ar e atenuam a sensação de calor sem baixar a temperatura. Assim, como a transpiração não se detém, é necessário beber muita água para não desidratar. Também é importante que o ventilador não esteja apontado diretamente à pessoa, sobretudo quando dorme, pelo contrário, deve criar uma circulação do ar no quarto.
• Quando o calor chega de verdade, a solução ideal é o ar condicionado, que baixa a temperatura e o nível de humidade, que normalmente aumenta a sensação térmica. Um conselho para o utilizar melhor? Não exagerar nas temperaturas baixas: cinco ou seis graus menos relativamente à temperatura exterior é o suficiente para ter um ambiente confortável. Uma grande diferença de temperaturas provoca alterações térmicas bruscas e nada convenientes.

• A temperatura deve ser a mesma em toda a casa para evitar diferenças ao passar de um espaço para outro. Acenda o ar condicionado uma hora antes de dormir, para depois o apagar e acendê-lo no compartimento contíguo, deste modo mantém o ambiente fresco e evita a sensação de frio direta.
• No início pode ligar apenas a função de desumidificador que, muitas vezes, é suficiente para baixar o nível de humidade e estar confortável inclusive com uma temperatura entre 27 e 28ºC.
Para evitar o risco de alergias devido aos ácaros do pó, limpe regularmente os filtros da instalação. Esta operação deve repetir-se, aproximadamente, cada 15 dias, ainda que dependa da frequência de utilização.


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À mesa

MUITOS VEGETAIS
• Durante os meses de calor, a alimentação deve ser mais leve. Ficam proibidos os pratos demasiado elaborados ou gordurosos. Ao almoço, o ideal é uma salada de massa, um prato de presunto com queijo fresco e tomate ou então uma salada com salmão, atum natural e azeite virgem, já que estes alimentos fornecem a quantidade necessária de nutrientes sem que a digestão se torne pesada (o que a faria transpirar ainda mais!). Em relação ao jantar, pode optar por peixe ou carne branca grelhada acompanhada de vegetais crus. Também se aconselham as sopas de verduras, que podem ser tomadas mornas. Para dar mais sabor aos pratos é preferível usar sal marinho integral, que, para além de cloreto de sódio (presente no sal de mesa habitual) contém muitos outros sais minerais. Não obstante, o consumo de sal sempre deve ser moderado, já que propicia a retenção de líquidos e sobe a tensão arterial. Pode substitui-lo por especiarias ou ervas aromáticas como a manjerona, o tomilho e os orégãos. Finalmente, é conveniente substituir o vinagre por limão, rico em vitamina C.

UMA BOA HIDRATAÇÃO
• Durante a gravidez transpira-se mais. As inúmeras hormonas em circulação provocam um ligeiro aumento da temperatura, que o organismo trata de combater gerando mais transpiração. Este é um mecanismo natural de proteção, porém, ao transpirar perdem-se líquidos, e se esta quantidade for excessiva corre-se o risco de sofrer quedas bruscas de tensão ou mesmo desidratação. Mais ainda; juntamente com os líquidos perdem-se também sais minerais indispensáveis para a mãe e para o bebé.

• Para que não fique sem reservas é conveniente beber muita água, que, para além de permitir uma recuperação rápida de líquidos, contém uma importante percentagem de sais minerais. As bebidas naturais são extremamente úteis para saciar a sede, tal como os batidos de fruta e verduras, o chá frio com umas folhas de hortelã, a limonada, o sumo de toranja e de ananás, etc. Este tipo de bebidas ajuda a drenar os líquidos e possui propriedades antioxidantes, úteis na proteção da pele durante os períodos de exposição solar. É bom recordar que deve ter cuidado com as bebidas demasiado açucaradas, que devem ser consumidas em pequenas quantidades e sobretudo com o álcool, a evitar 100%.0


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Combater o mal-estar

CUIDADO COM AS CÃIBRAS
• Quando o calor chega também é costume aparecerem cãibras normalmente durante a noite e especialmente nos músculos gastrocnémios (na barriga da perna). A causa é a dispersão de sais minerais, sobretudo de magnésio, interveniente na contratura das fibras musculares. Entre outros motivos, na gravidez, dá-se uma maior predisposição para este problema precisamente porque os sais minerais são maioritariamente utilizados no desenvolvimento do feto. Claro está que há mulheres mais predispostas do que outras (se existem problemas de circulação, por exemplo), mas para evitar as cãibras é necessário manter um nível de líquidos adequado e consumir alimentos ricos em magnésio, como os frutos secos, ricos em gorduras (amêndoas e nozes), assim como legumes, verduras de folha verde, cereais integrais, cacau e chocolate.

• O que pode fazer quando sentir uma cãibra? Esticar as pernas, colocar uma mão debaixo da planta do pé e puxar os dedos em direção à cara. O companheiro pode ajudar a mãe. Também resulta dar uma massagem na barriga da perna que, graças ao movimento e ao calor produzido, ajuda a distender o músculo. Como prevenção, antes de se deitar, pode efetuar movimentos com as duas pernas. 

SE NOTAR QUE VAI DESMAIAR
Se sentir tonturas, em primeiro lugar deve parar. Continuar a andar e pensar que poderá reagir é um erro. Por vezes basta sentar-se e fazer respiração abdominal, lentamente, para oxigenar e acalmar. Se a quebra de tensão for especialmente forte é necessário deitar-se, de preferência do seu lado esquerdo e levantando as pernas. Beber um pouco de água com açúcar também pode ajudar. Para prevenir as quebras de tensão, especialmente nos dias mais quentes, é prudente não ficar de pé durante muito tempo e mover-se lentamente, tanto ao andar como ao mudar de posição (passar de estar deitada a sentar-se e de sentada a erguer-se).

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Se tem soluços

É um pequeno problema que apenas deve ser tido em consideração se for persistente. Vejamos o que é possível fazer para evitar os soluços ou fazê-los desaparecer.

 

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Sucede nos primeiros meses de vida, normalmente, logo após tomar o leite. Ao bolçar, o bebé expulsa uma pequena regurgitação de leite que sai do esófago e irrita ligeiramente a mucosa, o que estimula o nervo frénico (que chega ao diafragma) e desencadeia este reflexo. Portanto, os soluços são uma contração involuntária e repetida do diafragma, o músculo abobadado que separa os órgãos do tórax dos órgãos do abdómen. Posto que a cárdia (a válvula que comunica o esófago e o estômago) ainda não se encontra totalmente formada, pode acontecer que, mesmo passado algum tempo, algum leite reflua e o bebé tenha soluços imediatamente a seguir. Na realidade, os soluços devem-se à falta de maturidade do sistema que fecha o estômago, que há de aperfeiçoar-se nos meses seguintes.

QUANDO DEVE PROCURAR O PEDIATRA
Os soluços são um fenómeno frequente nas crianças. Nas primeiras vezes, os pais podem pensar que a criança tem falta de ar, mas este inconveniente resolve-se por si próprio ao fim de poucos minutos e sem consequências para a saúde do bebé. No entanto, se os soluços forem recorrentes e acompanhados de regurgitações, vómitos frequentes, pouco crescimento, interrupção da alimentação por um choro inconsolável, e irritabilidade noturna com despertares frequentes, pode tratar-se de refluxo gastroesofágico e será necessário consultar um especialista.
Além disso, se o fenómeno se mantiver com episódios prolongados depois do ano e meio, deve consultar o pediatra para investigar as possíveis causas do problema. Quando os soluços são frequentes e não existem outros problemas, a administração de um antiácido, que não apresente efeitos secundários, antes das refeições, será suficiente para resolver a situação.

COMO EVITAR 
A primeira coisa que deve fazer é evitar que o bebé regurgite imediatamente após beber o leite ou nos intervalos das refeições, o que sucede mais facilmente se o bebé engolir ar, já que, ao arrotar, o bebé também expulsa leite.  
Como tal:
1. Se o bebé mamar leite de fórmula, é importante prestar muita atenção à inclinação do biberão: a tetina deve estar continuamente cheia de leite e permitir um fluxo regular.
2. É importante que o fluxo de leite seja adequado: com o biberão virado para baixo, as gotas caem num ritmo constante.
3. Os furos da tetina não devem ser demasiado pequenos. Se o bebé faz um grande esforço para sugar o leite, também acaba por engolir uma grande quantidade de ar.
4. Deve utilizar sempre um biberão e uma tetina com válvula anti soluços
5. Durante o desmame, certifique-se que a criança mastiga bem e come lentamente, para que engula a menor quantidade possível de ar.

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O que fazer e o que NÃO fazer:
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• A melhor maneira para fazer desaparecer os soluços é dando-lhe uma colher de água.
• Outro remédio eficaz é acariciar o nariz do bebé, suavemente, para o fazer espirrar. 
O espirro relaxa o diafragma e ajuda a eliminar os soluços.
• Se os soluços aparecerem num intervalo entre refeições, volte a dar-lhe o peito ou o biberão: o ritmo natural com que o bebé engole ajuda-o a regular a respiração, fazendo parar os soluços.

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Evitar alguns remédios que ainda se usam habitualmente:

• Oferecer água com gás à criança tende a aumentar soluços.
• Distrair a criança, fazendo-a olhar para alguma coisa que esteja por trás dela, por exemplo, é totalmente inútil.
• Tapar o nariz à criança, para que contenha a respiração, ou, pior ainda, assustá-la, apenas serve para obter um choro desconsolado.

Sabia que…
O remédio clássico de dar ao bebé umas gotas de limão não é recomendável. A sua acidez é demasiado elevada para a criança.

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Mitos & verdades

Um guia completo para se preparar para o início da amamentação da melhor maneira, esclarecendo as suas dúvidas e acabando com algumas crenças sem fundamento.

Está à espera de bebé e pensa dar-lhe de mamar? O seu bebé já nasceu e começou agora a mamar? O aleitamento materno constitui uma parte importante no cuidado do bebé e da relação entre mãe e filho. No entanto, por vezes, podem ser necessários alguns conselhos específicos para ultrapassar as dúvidas que possam surgir nos primeiros dias. Vejamos como fazer para que a amamentação “funcione” e perdure ao longo do tempo.

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Para dar o peito, é necessário preparar-se durante a gravidez 
AMBOSEfetivamente é preciso informar, se pretender alimentar o seu bebé ao peito. Noutras épocas, graças à experiência das mães, irmãs e tias, as jovens mães conheciam os tempos e as caraterísticas da amamentação, e não tinham dúvidas quanto à sua capacidade para alimentar o seu bebé. Hoje em dia, estes hábitos perderam-se. As novas mamãs nasceram numa altura em que não se dava de mamar, ou só se fazia por poucos meses. Se a futura mamã souber como funciona a produção de leite, será mais fácil começar com o pé direito. Além disso, conhecendo com antecipação as dificuldades iniciais mais comuns, como as gretas, as obstruções mamárias e a dificuldade em que o bebé pegue no peito, conseguirá evitá-las ou, pelo menos, ultrapassá-las em pouco tempo. Contudo, não é verdade que tenha de preparar o peito para a amamentação, nem que deva recorrer a cremes, geles ou pomadas específicas. Na verdade, o peito não precisa de qualquer preparação para levar a cabo a sua função fisiológica.

O bebé deve mamar assim que nasce 
OKAssim que nasce, se o bebé for colocado tranquilo sobre o peito da mamã, pode encontrar o mamilo e sugar o colostro, sem precisar de ajuda externa. Além disso, a situação hormonal tão particular do pós-parto favorece o início da amamentação e inaugura o vínculo entre mãe e filho. Por este motivo, seria melhor não haver interferências nestes primeiros instantes e as intervenções previstas pelo protocolo hospitalar, como o banho, a medição e a pesagem, ou a aplicação de gotas de antibiótico nos olhos, deveriam ficar para mais depois. Se não existem problemas, a visita do pediatra pode ser feita mais tarde. 
E se não foi possível dar de mamar ao bebé nas primeiras horas a seguir ao nascimento? Isto não significa que não possa iniciar a amamentação de forma correta. O mais importante é que comece o mais cedo possível e continuar sempre a amamentar de forma exclusiva e quando o bebé quiser.

Em caso de cesariana, o início da amamentação é mais difícil 
AMBOSDepois de um parto vaginal ou de uma cesariana, a expulsão da placenta é o sinal dado pelo organismo materno de que a criança já não está a receber alimento e que se torna necessário alimentá-la de outra maneira. Por isso, não é o tipo de parto em si que constitui motivo para dificultar a amamentação. O que pode efetivamente interferir é o procedimento hospitalar, se a mamã e o bebé são separados (há hospitais que ainda mantêm o bebé em observação durante algumas horas, mesmo que não tenha problemas de saúde), ou então se não está previsto o alojamento conjunto (ter o bebé no mesmo quarto que a mamã durante as 24 horas). Além disso, a subida do leite pode dar-se mais lentamente se a mamã não receber ajuda e, por esse motivo, não puser o bebé ao peito com a frequência necessária. Se a cesariana foi feita com anestesia epidural, pode dar de mamar logo no próprio bloco operatório. No entanto, depois de uma cesariana, a mamã irá precisar de uma ajuda extra. Nos dias a seguir à intervenção, a mamã deve poder contar com alguém que a ajude a pegar no bebé e a pô-lo ao peito.

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Quando se dá a subida do leite, o peito incha e dói  
AMBOSPor vezes, isto acontece, mas nem sempre. Se a mamã tiver o bebé ao seu lado e puder dar-lhe de mamar sempre que ele mostrar ter fome, o leite pode aparecer sem sinais evidentes, porque o peito, estando bem drenado, não se obstrui. Noutros tempos, os sinais que anunciavam a subida do leite eram os peitos inchados e a dor, porque os bebés ficavam separados das mães e mamavam a horas predeterminadas. No entanto, um peito muito inchado não é garantia de que tenha mais leite; pelo contrário, pode significar um problema, porque o bebé pode não estar a conseguir abarcar a auréola em condições. Neste caso, é preciso dar-lhe o peito com mais frequência e, antes de dar de mamar, aplicar uma esponja embebida em água quente e fazer uma delicada massagem. Também pode espremer um pouco de leite, para aliviar a tensão e ajudar, deste modo, o bebé a mamar. Uma compressa fria depois de dar de mamar também contribuirá para reduzir o inchaço.

O bebé deve mamar durante uns vinte minutos 
NONão é possível estabelecer a priori a duração de cada mamada. Noutros tempos, sugeria-se amamentar apenas dez minutos por peito, porque não se conhecia o facto de que a composição do alimento materno se modifica enquanto o bebé mama. No início, o bebé recebe um tipo de leite mais rico em lactose, ideal para matar a sede, enquanto o segundo tipo de leite, que é produzido na segunda parte da mamada, é mais substancial e nutritivo, além de lhe proporcionar a gordura e as calorias necessárias para crescer. Se parar de dar de mamar num tempo pré-estabelecido, isso pode interferir no crescimento do bebé. Além disso, as crianças não são todas iguais. Alguns bebés mamam com vontade e, em poucos minutos, largam o peito espontaneamente. Outros precisam de mais tempo para receber a quantidade de leite adequada às suas necessidades. O ideal é confiar no seu filho e esquecer o relógio. Quando o bebé estiver saciado, deixa o peito por vontade própria ou então adormece satisfeito no colo da mamã.

A amamentação deve ser sempre feita seguindo a vontade do bebé 
OKPara saber quando está na hora de dar de mamar, a mamã deve observar os sinais do seu bebé e oferecer-lhe o peito cada vez que se mostrar “interessado”, ou seja, se abrir a boca e virar a cabeça como se estivesse “à procura”, se levar as mãozinhas à boca, ou se aparentar inquietação. O choro é já uma manifestação tardia de fome que, entre outros efeitos, poderá interferir negativamente na mamada, uma vez que o bebé, nesse estado de nervosismo, pode ter mais dificuldade em pegar no peito. Dar de mamar quando o bebé “pede”, simplifica a gestão das refeições porque liberta a mãe da tirania de horários, esquemas e tabelas, que são mais característicos da alimentação artificial. Não é preciso consultar o relógio; basta observar o bebé e confiar nele. Pelo contrário, se se espaçarem os intervalos entre as mamadas, corre o risco de interferir negativamente na produção de leite.

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Nos primeiros dias, é normal sentir dor
NOEste é um mito a eliminar. Se a mamã se sente mal, significa que alguma coisa não está a funcionar. Nos primeiros dias após o nascimento, sobretudo se se trata do primeiro filho, é possível que sinta um leve incómodo. No entanto, se a sensação desagradável não se resolver rapidamente, ou se aparecerem gretas, quer dizer, lesões ou cortes no mamilo ou na auréola, é preciso intervir para resolver a causa do problema. Neste caso, descuidar os sinais do corpo, “cerrar os dentes” e continuar a dar de mamar, apesar das dores, é contraproducente. A certa altura, a mamã poderia não aguentar mais e decidir interromper a amamentação, ou então o bebé poderia ter dificuldade em obter a quantidade adequada de leite. O que fazer se a mamã não se sente bem? Na maioria dos casos, basta controlar e corrigir o modo de sucção ou a posição do bebé enquanto mama. Se, mesmo assim, a amamentação continua a ser dolorosa, é aconselhável consultar um especialista.

Não se aconselha a pesagem dupla do bebé
OKO hábito de pesar o bebé, antes e depois de mamar, para confirmar quanto comeu, está, hoje em dia, totalmente desaconselhada. O motivo está relacionado com a composição do leite e as suas alterações ao longo do dia. Durante uma mamada, o bebé pode receber poucos gramas de um leite muito gordo e nutritivo: neste caso, a resposta da balança será desanimadora, mas, na verdade, o bebé alimentou-se de forma bastante substancial. Outras vezes, o bebé pode ter tomado 100 gramas de um leite mais leve, que irá digerir em cerca de meia hora. Além disso, a criança não tem sempre o mesmo apetite (ou sede) de cada vez que procura o peito. Como saber, então, se o bebé mama o leite suficiente? Certificando-se de que molha 6 a 7 fraldas por dia e de que faz cocó regularmente. O aumento de peso pode ser avaliado semanalmente e, nos primeiros meses, deverá ser de 150-170 gramas por semana.

No início, é melhor não lhe dar nem chupeta nem biberão 
OKNesta etapa, a que chamamos “calibração”, é muito importante evitar interferências. Por esse motivo, a chupeta e o biberão estão desaconselhados. A amamentação baseia-se num mecanismo de procura e oferta: quanto mais o bebé mamar, mais leite será produzido. No entanto, para que funcione bem, é importante que a amamentação seja exclusiva e quando o bebé quiser. Se o bebé espaça as mamadas porque bebeu outros líquidos, ou se fica consolado com a chupeta, no fim do dia poderá não ter mamado o leite suficiente. Além disso, a sucção com uma tetina artificial é diferente da do peito, o que pode confundir o bebé e impedi-lo de mamar de forma correta. Quando a amamentação estiver consolidada, se a mamã quiser dar uma chupeta ao bebé, poderá fazê-lo, mas talvez o bebé a recuse: em geral, os bebés que mamam ao peito não costumam querer a chupeta.

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Pernas perfeitas

Durante a gravidez, o aumento do volume do útero e as mudanças hormonais constituem um obstáculo à circulação sanguínea, causando inchaço e sensação de pernas pesadas. O que deve fazer?

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Hidratar, reafirmar e refrescar
– A primeira coisa a fazer é nutrir a pele das pernas, para melhorar a sua resistência e elasticidade. Aplique um creme hidratante, uma duas vezes ao dia, efetuando uma massagem com movimentos ligeiramente circulares. Este tratamento deve ser alternado com 
um produto reafirmante, que estimule o tónus dos tecidos e ajude ao funcionamento da microcirculação e previna, assim, a dilatação dos vasos capilares.
– Além disso, sempre que sentir as pernas pesadas, aplique um creme ou um gel com propriedade calmantes e refrescantes. A sua utilização constante proporciona alívio e garante resultados duradouros.

Métodos de depilação mais adequados
– As máquinas de depilação, manuais ou elétricas: cortam os pelos à superfície e a depilação é rápida e indolor. Não existe nenhuma contraindicação no seu uso durante a gravidez.
– Cremes depilatórios: destroem a queratina, uma proteína que forma os pelos. Os seus componentes não são absorvidos pelo organismo, pelo que pode utilizá-los durante a gravidez.
– Depiladores elétricos: graças a um mecanismo em forma de espiral, com pinças e lâminas, arrancam os pelos desde a raiz.
– Cera a frio: bastante apropriada para as pessoas com problemas de circulação. Garante resultados duradouros.

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Mude o seu estilo de vida
– Beba pelo menos 1,5 lt de água por dia. Tenha cuidado com o sal, as comidas gordurosas ou com muitas especiarias. Deve dar preferência a uma dieta rica em fruta e verdura, que ajudam a fluidificar o sangue.
– Utilize meias elásticas de compressão graduada, que, ao aumentar a contenção, facilitam a circulação venosa de retorno, reduzindo a sensação de inchaço e peso nas pernas.
– Ande durante meia-hora em passo rápido, no mínimo, duas vezes por dia, e evite permanecer muito tempo de pé. Quando estiver sentada, use um banco para apoiar os pés e mude frequentemente de posição. Durma com as pernas ligeiramente levantadas.

As massagens que ajudam
– A palper rouler ajuda a desinchar as pernas. Estenda-se com as pernas para cima e espalhe um óleo essencial, partindo dos tornozelos em direção às virilhas. Puxe um pouco a pele das pernas, como se a “despegasse” dos tecidos, com os dedos polegar e indicador. Termine passando as palmas das mãos abertas, de modo enérgico e em círculos. Permaneça com as pernas levantadas durante 15 minutos.
– Outra massagem muito útil é a “drenagem linfática caseira”. Apoie os dedos por trás dos joelhos e mova-os rapidamente para a frente e para trás, com uma espécie de vibração. Repita o movimento nas virilhas e nas axilas. Esta massagem ajuda a eliminar líquidos.

OBRIGADO POR LER
O MEU BEBÉ

Irá receber o seguinte número da revista
na próxima semana

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